quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

                    A Noite Escura e Mais Eu

Lygia Fagundes Telles retoma, em seu 17° livro, o gênero do conto, com o qual iniciou a sua carreira, e mergulha na condição humana reunindo nove histórias escritas e reescritas ao longo de quatro anos de trabalho e que vêm honrar a tradição de uma das grandes damas da literatura brasileira. A noite escura e mais eu está sendo relançado pela Rocco, minuciosamente revisado pela própria autora e com novo design gráfico.
Com seu jeito genuíno e único de escrever, Lygia volta a temas recorrentes de sua obra, como a morte, a solidão, o amor, a velhice, envolvendo-nos em um mundo riquíssimo em experiências humanas, povoado por anjos e demônios, angústias e alegrias, medos, ilusões e desilusões. A autora está de volta ao seu leque de perplexidades, e suas personagens, aqui, são garotinhas, cachorros, anões, que espiam os homens e suas extravagâncias.
Esse universo misterioso das histórias de Lygia pode ser observado e sentido logo no primeiro conto, "Dolly", ambientado nos anos 20. A personagem é uma moça na faixa dos vinte anos que queria ser artista de cinema mudo. O conto é narrado por Adelaide, da mesma idade, mas de personalidade ingênua e conservadora, com quem Dolly quer dividir a moradia enquanto não alcançava as luzes da ribalta. Adelaide encontra o cadáver de Dolly violentada depois de uma noite de farra e suja suas luvas de sangue ficando, aparentemente, apavorada.
Personagens em crise diante da velhice são apresentados no conto "Boa noite, Maria", que enfoca o amor de uma mulher de sessenta e cinco anos por um homem de cinqüenta. É um conto sobre um possível direito à eutanásia, sobre o horror da decomposição e a fuga da morte como aviltamento. A solidão é o pano de fundo dessa história, a mesma solidão que permeia quase todas as personagens deste livro que, a exemplo dos anteriores da autora, traz enredos ambíguos que às vezes se aproximam do realismo fantástico.
Em "Anões de jardim", um dos melhores da coletânea, o narrador é um ser de pedra que tem alma e quer sobreviver à demolição da casa cujo jardim habita. Fala de uma perseguição à imortalidade, de uma continuação da vida em qualquer forma, mesmo a mais vil. Nos outros contos, a autora desliza em verdadeiros instantâneos das relações humanas, como o da mãe à beira do túmulo da filha tentando compreender como ela foi capaz de ter como amante uma outra mulher. Ou a história de Kori, mulher rica e infeliz no casamento, que vai para a cama com o homem que ela sabe que é apaixonado pelo seu marido.
Lygia aposta no absurdo, mantém seu estilo intimista em suas reflexões sobre as fraquezas humanas nesses nove contos de mistério e paixão de A noite escura e mais eu, cujo título nasceu de um poema de Cecília Meirelles: " Ninguém abra a sua porta/ pra ver o que aconteceu:/ saímos de braço dado/ a noite escura e mais eu."
                Por parte de pai

O menino vivia com os avôs, Joaquim e Maria. A mãe tinha morrido e o pai era caminhoneiro. Em uma manhã Maria contou um sonho, tinha sonhado com um animal, mas não se lembrava de qual se tratava, Joaquim a chamou de vaca e no mesmo momento um cambista passou vendendo uma tira de vaca. Ele comprou na hora toda a tira. Ganhou. Comprou a grande casa, cheia de janelas na Rua da Paciência onde eles viviam e daí pra frente se acomodou.

Joaquim tinha uma letra bonita com a qual enfeitava a casa. Tudo o que acontecia na cidade ela anotava. Quem morreu, adoeceu, as visitas, o assunto conversado e a hora. As histórias indevidas eram escritas no alto, assim só quem já tivesse altura e idade as lia. Tinha histórias sobre Maria Turum, negra escrava que antes de morrer já tinha vermes no corpo de tanto ficar deitada. O neto só parou de fazer xixi na cama quando Joaquim ameaçou escrever a história na parede.

Na parede da copa ficava o relógio em forma de oito. Joaquim dava corda de meia em meia hora. A cidade, de tempos em tempos, recebia o Padre Líbero que benzia tudo e todos, usava uma batina escura, tinha as mãos macias, mornas e morenas. Era um homem santo, até Maria que conversava com as almas e acreditava que dormir de meia chamava a morte acreditava nele. Certa vez o padre benzeu o menino. Ele andava escutando barulhos e vendo vultos brancos. Havia momentos em que ele sentia vontade de ir para o seminário.
A noite no seu quarto via tudo se transformar, assim corria e acendia a luz. Ele admirava o avô e suas letras eram sua companhia durante a noite. Nas noites de tempestade ele pedia um lampião, acordava feliz com o rosto sujo pela fumaça do querosene. Joaquim lhe oferecia dinheiro para arrancar os fios brancos, na verdade ele só queria a mão do neto, e quando Joaquim estava triste o menino se oferecia de graça.

Ele brincava na rua e da janela Joaquim ficava vigiando ou abençoando, quem passava por lá o cumprimentava “Oi seu Queiroz” ao que ele respondia “tem dó de nós”. Maria dentro de casa perguntava quem era e ele a respondia. Na cidade havia três moças, Fé, Esperança e Caridade, quando elas o cumprimentavam ele respondia três vezes. A esperança como dizem que é a ultima que morre, nesse caso foi a primeira.
O menino carregava muitas dúvidas e temores. O avô observava tudo e vivia acomodado, no guarda-roupa guardava um terno sobre o qual ninguém comentava.

Jeremias era o galo de estimação do neto. Ele tinha um grande amor por ele, o galo era cego de um olho e o menino o cercava de amor. No dia em que o rádio anunciou um eclipse todos acharam que era o fim do mundo. Maria matou Jeremias para o almoço, o neto fingiu dor de barriga e escapou de comer seu amor.
E no fim, o eclipse só matou o Jeremias.
Na cidade abriu um cinema, quem não lia sentava atrás e pagava menos. Quando o menino aprendeu a ler sentava lá na frente, mas as histórias tinham perdido o encanto. Joaquim não ia ao cinema, dizia não gostar, mas talvez só não quisesse confessar que não conseguia ler as legendas.

Maria, diferente de Joaquim, não gostava do silêncio e conversava, resmungava o tempo inteiro. Falava até com as almas, hora com a de Maria Turum hora com a do filho que morrera.
O menino temia não ser filho do pai e isso o fazia sofrer, pois i
plicava em não ser neto de Joaquim o que mais lhe doía, ou o temor de ser órfão. Nas poucas vezes que seu irmão mais velho aparecia o guardava conhecendo os temores dele.
Na cidade tudo se comprava na rua, ainda plantava no quintal e às vezes se comprava na venda e no final do mês ao pagar a conta ganhava-se um pote de marmelada. O menino nadava com o primo José, eram amigos, até que ele foi embora pra ser soldado. Ele gostava de gatos, mas o avô não, na verdade os maltratavam. Com o avô aprendeu que homem não deve chorar.

Foi um derrame que acabou com Maria. Ela caiu em cima do machado amolado e cortou a cabeça, daí para frente não foi mais a mesma. E Joaquim mudara, andava desgostoso. Ela piorava, trocava as palavras, não fazia mais nada e Joaquim se entristecia. Maria fugia e se escondia. Joaquim dava a ela um cordão cheio de nós e ela passava o dia a desfazê-los. Não reconhecia mais os filhos.

A tia tinha ido viver com eles e assumira a casa reclamando de tudo. O menino via que aos poucos ia sendo expulso da casa dos avôs e o pai não falava em levá-lo embora.
Certo dia o relógio em forma de oito parou. Joaquim fez um desenho sobre o contorno dele. O medo incomodava até mesmo ele. O tempo lixou a madeira do banco, certo dia Joaquim chamou o neto, falou a ele sobre o tempo que nos engole e a todo o resto também, e como caminhamos para a “boca do tempo”. Ele chorou.

Depois disso o pai do menino o buscou, Joaquim não estava lá, eles já haviam se despedido quando conversaram sobre o
tempo. E a avó tinha se despedido há tempos. O menino foi, então, embora.
                    Vidas Secas
Os abalos sofridos pelo povo brasileiro em torno dos acontecimentos de 1930, a crise econômica provocada pela quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, a crise cafeeira, a Revolução de 1930, o acelerado declínio do nordeste condicionaram um novo estilo ficcional, notadamente mais adulto, mais amadurecido, mais moderno que se marcaria pela rudeza, por uma linguagem mais brasileira, por um enfoque direto dos fatos, por uma retomada do naturalismo, principalmente no plano da narrativa documental, temos também o romance nordestino, liberdade temática e rigor estilístico.
Os romancistas de 30 caracterizavam-se por adotarem visão crítica das relações sociais, regionalismo ressaltando o homem hostilizado pelo ambiente, pela terra, cidade, o homem devorado pelos problemas que o meio lhe impõe.
Graciliano Ramos (1892-1953) nasceu em Quebrângulo, Alagoas. Estudou em Maceió, mas não cursou nenhuma faculdade. Após breve estada no Rio de Janeiro como revisor dos jornais "Correio da Manhã e A Tarde", passou a fazer jornalismo e política elegendo-se prefeito em 1927.
Foi preso em 1936 sob acusação de comunista e nesta fase escreveu "Memórias do Cárcere", um sério depoimento sobre a realidade brasileira. Depois do cárcere morou no Rio de Janeiro. Em 1945, integrou-se no Partido Comunista Brasileiro.
Graciliano estreou em 1933 com "Caetés", mas é São Berdado, verdadeira obra prima da literatura brasileira. Depois vieram "Angustia" (1936) e Vidas Secas (1938) inspirando-se em Machado de Assis.
Podemos justificar isto com passagens do texto:
"Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos."
"A caatinga estendia-se de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas"
"Resolvera de supetão aproveitá-lo (papagaio) como alimento..."
"Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas desgraças e os seus       pavores".
ESTUDO DOS PERSONAGENS
Baleia - cadela da família, tratado como gente, muito querido pelas crianças.
Sinhá Vitória - mulher de Fabiano, sofrida, mãe de 2 filhos, lutadora e inconformada com a miséria em que vivem, trabalha muito na vida.
Fabiano - nordestino pobre, ignorante que desesperadamente procura trabalho, bebe muito e perde dinheiro no jogo.
Filhos - crianças pobres sofridas e que não tem noção da própria miséria que vivem.
Patrão - contratou Fabiano para trabalhar em sua fazenda, era desonesto e explorava os empregados.
Outros personagens: o soldado, seu Inácio (dono do bar).


                          Duro de Matar 4.0   

O filme começa com transferindo dados sensíveis a um operador de um grupo terrorista, sob o disfarce de testes do sistema de segurança. Isso leva a uma violação nas instalações do sistema de computadores do FBI, uma vez que os hackers que ajudaram no esquema são mortos a mando do líder do grupo terrorista Thomas Gabriel, ao invés de serem pagos por sua colaboração. O FBI ignora as mortes, e manda o detetive policial de Nova York John McClane  para trazer um conhecido hacker, Matthew Farrell, que também ajudou desconhecidamente o grupo de Gabriel, como parte das suas investigações relativas à violação. Os comparsas de Gabriel tentam assassinar McClane e Farrell, mas eles escapam. McClane leva Farrell à sede do FBI em, para o diretor-adjunto Bowman, em meio a uma parada nacional dos sistemas de transporte. O mercado de ações é manipulado pouco tempo depois, causando sua quebra.
McClane é ordenado a manter Farrell sob sua custódia e proteção e Gabriel manda mais comparsas para matar os dois. McClane e Farrell escapam novamente de seus assassinos e na cena que se segue derrubam o helicóptero do FBI com um carro da Polícia, a infra-estrutura do país está com uma grande ameaça de quebrar, e Farrell diz a McClane que os terroristas estão iniciando um ataque chamado “queima-total” e que a eletricidade seria o próximo passo. O detetive e o hacker viajam para uma grande central de distribuição elétrica em West Virginia, para deter o desligamento, mas lá encontram Mia Linh (namorada de Gabriel) já em estágio avançado de desativação da estação. McClane luta com Linh e a mata explodindo um no fundo do poço de um elevador com ela dentro, enquanto Farrell desfaz os danos causados ao sistema informático. No entanto a explosão deixa sem luz quase toda a costa leste. Gabriel entra em contato com eles enquanto Farrell envia aos terroristas um “email-bomba”. McClane diz a Gabriel que matou Linh. Gabriel se enfurece e ordena que todo gás natural seja mandado para a central, destruindo-a em uma explosão. McClane e Farrell escapam mais uma vez, e aconselhado por Farrell, visitam seu amigo Warlock para ajudar.
Na casa de Warlock, eles conhecem sobre Gabriel e tentam cortar o sistema dos terroristas. Gabriel contata o detetive na casa de Warlock através da webcam e mostra a ele que tem sua filha, Lucy McClane como refém. Enquanto McClane distrai Gabriel na conversa, Warlock determina a localização de Gabriel, em um edifício chamado Woodlawn.  Woodlawn é o edifício da Administração da Seguridade Social, um edifício ultra-secreto operado pela Agência de Segurança Nacional que serve como um backup de todos os dados financeiros da Nação. Os servidores em Woodlawn começam a copiar os dados em caso de ataque ao sistema financeiro do país. Farrell descobre que é dele o código usado em Woodlawn e bloqueia a cópia. Como Gabriel foi programador chefe do Departamento de Defesa de Infra-Estrutura de Segurança e Woodlawn foi projeto seu, ele sabe que ele existe e como ativar Woodlawn e descarregar os dados financeiros do país, razão pela qual ele iniciou o "queima-total ".
McClane e Farrell vão até o edifício de Woodlawn. O detetive combate os terroristas enquanto Farrell descobre e tenta desfazer o plano de Gabriel de roubar todas as informações financeiras a partir de backup dos servidores do edifício. Farrell criptografa todos os dados baixados, tornando as informações financeiras inacessíveis, e em seguida ele é tomado como refém pelos terroristas. Com McClane atrás deles, Gabriel foge do edifício com seus capangas e os reféns. McClane mata o motorista do caminhão e segue Gabriel e os reféns. Gabriel faz um truque para enganar um piloto de um jato F-35 para que ataque o caminhão dirigido por McClane. O jato ataca o caminhão destruindo grande parte da rodovia, mas o detetive consegue escapar mais uma vez. Gabriel para em um armazém, onde o terrorista está forçando Farrell a desfazer a criptografia, sob ameaça de morrer. Gabriel atira na perna de Farrell após a falta de cooperação. McClane e Farrell matam Gabriel e os seus homens antes de Farrell descodificar os dados, resolvendo a crise. McClane atira através do seu próprio ombro matando Gabriel, e antes que o comparsa de Gabriel possa reagir, Farrell o mata com 3 tiros, e todos se salvam. O FBI chega pouco depois e ajuda com as feridas de Farrell e McClane. Há igualmente um romance pretendido entre Farrell e Lucy na cena da ambulância. A cena final é de McClane e sua filha indo embora em uma ambulância.

O que é e algumas lendas do flocore

O que é Folclore
Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.
As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.
Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:
Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indigena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.

Fantasma

A professora Volquimar Carvalho dos Santos, 21 anos, trabalhava no setor de processamento de dados de um banco que funcionava no 23º andar do Edifico Joelma. Ela era funcionária da empresa havia um ano e meio. O irmão dela, Álvaro, trabalhava no 10º andar do mesmo prédio. A família de Volquimar é espírita. Ao ser dado o aviso de incêndio, Volquimar e outras quatro companheiras tentaram fugir pela escada, mas quase foram atropeladas pelos funcionários desesperados que tentavam se salvar.
Elas correram para a cobertura do prédio, mas acabaram morrendo por asfixia. Álvaro, irmão de Volquimar, sobreviveu ao incêndio. Álvaro localizou o corpo da irmã no IML horas depois do incêndio ter terminado. Meses depois, Volquimar enviou uma mensagem psicografada para a mãe através do médium Chico Xavier. Na mensagem ela contava como tinha sido os seus últimos minutos de vida.
Em 1979, a história de Volquimar se transformou no filme “Joelma, 23º andar”. O roteiro é baseado nas cartas psicografadas por Chico Xavier que estão no livro “Somos Seis”.
Fatos estranhos ocorreram durante as filmagens, como ruidos estranhos no local onde não havia ninguém, refletores que eram "derrubados" embora estivessem bem fixados, sendo um dos fatos mais incríveis, foi a imagem de uma "pessoa" que não estava nas filmagens ao lado dos personagens em uma das cenas, indicando nitidamente ser um dos possíveis "Fantasmas do Edifício Joelma".
adfvdbgbjda A Baba e o Palhaçofjjdjsfjfs. Asdvlkdskdscjksdjcds

Susy chegou pontualmente as nove horas em uma casa em que iria cuidadr de duas meninas em quanto seus pais iam a um jantar de negocios em uma cidade visinha.apos uma longa conversaa com os pais das crianças eles finalmente foram embora.. antes de chegar na casA, as meninas ja estavam durmindo em seus quartos... o que evitou que susy conhecece os mesmos...

tempo depois susy ouviu o choro de crianças no andar de cima. entao em um quarto com a porta semi-aberta encontro duas crianças chorando muito ..
-oque foi? perguntou susy
-eu nao gosto de palhaços. falou uma das crianças apontando para um canto do quarto.
susy tomou um susto ao ver um boneco de um palhaçõ do tamanho de uma pessoa adulta no quarto. segundos depois de see recuperar do susto susy se direcionou ate as meninas e começou a cantar cantigas para as meninas. e ao mesmo tempo pensava pq os pais da meninas deixariam um boneco tao feio no quarto delas.As meninas cairam no sono...

ate que o telefone tocou ''piririm pirirm priririrm alguem ligou pra mim'' (hehe)- susy desseu as escadas e atendeu o telefone
-Alô!?
-Tome cuidado essa noite susy muahahahahah...
tutututututututtuuttututututut... a ligação caio


susy assustada sentou-se no sofa... tempo depois ligou a tv. susy caio no sono...


PPPPPPPPPPPPPPPOWWW. susy acordou com o barulho de um estouro logo em seguida ouvio o choro das crianças. susy correu para o quarto e encontrou as meninas chorando da mesma forma de antes...

-vcs tem que voltar a durmir, ainda estao com medo do palhaço?. disse susy
-ele estorou o balão pra nos assustar. disse a menina mas velha

susy olhou pro palhaço em seuS pes estava um balao estourado e uma agulha.ele parecia estar em uma posiçao diferente em releçao a primeira vez que o viu. susy mto assustada acalmou as crianças e deceu as escadas. abriu sua bolsa e pegou o seu celular e um papel deixado pelos pais da crianças que continha o numero deles. susy discou o numero.
-Alô
-Alô, akie é a susy eu liguei pq as meninas estao com muito medo. eu queria saber se eu poderia cobrir ou tirar o palhaço ''gigante'' do quarto das meninas.
-Palhaço Gigante o.O? perguntou a mae das crianças assustada. M...MAS Ñ TEM NEM UM PALHAÇO NO QUARTO DA MENINAS!

somente ai susy deu-se conta que n ouvia mais o choro das crianças. ela subio a escada em disparada. suor frio decia em sua testa e sua boca seca deixavam clara a sensaçao de pavor que susy sentia. ela queria ver as crianças e saber se estava tudo bem.

a ultima coisa que mae das crianças ouvio foi um grito e em seguida o barulho do celular caindo no chao. os pais sairam em disparada para o carro, tudo o que eles queriam saber era o que se passava em casa. eles chegaram. a mae abrio a porta desesperadamente, ate deixando o molho de chaves cair algumas vezes... subio a escada apavorada sendo seguda pelo marido.. abriram a porta com dificuldade . ao entrarem se depararam com o corpo da baba e das crianças. TODAS MORTAS! elas estavam com o rosto pintado igual a de um palhaço e com um balão de hélio amarrado no braço. a mãe poisse a chorar diante do corpo das filhas. ATE QUE O CELULAR DO PAI TOCOU
-ALO?!
-TOME CUIDADO ESSA NOITE SENHOR MUAHAHAHAHAHAHHAHA!
O fenômeno copa do mundo

Uma energia alucinante é liberada nos seres humanos quando envolvidos nesse acontecimento Copa do Mundo. O que fica aprisionado, apenas para alguns, em competições específicas, nos estádios de futebol, invade os lares, as ruas, as praças. Toda a cidade fica enlouquecida. Que necessidade é essa que se apresenta no homem/mulher de gritar para o vento “Gooooooooooooooool”? Que necessidade é essa de gritar, de pular, de enlouquecer? Não ficamos crianças, enlouquecemos. Perdemos a noção do público e do privado. Perdemos a noção de que alguém pode não querer ou não poder está envolvido (tomado) por essa energia desordenada, desorientada. Ou talvez, quem sabe orientada e ordenada para o nada que, paradoxalmente, é tudo. Na verdade, nem sei direito para onde está (de)orientada... Falamos em não seguir uma seita, um guru, uma receita, ficarmos no vazio, em silêncio, auscultando, observando, atentos ao instante da vida, sem pensamento, que, para alguns estudiosos, é tempo psicológico, programado, velho, condicionado. Falamos em sermos autônomos, livres, em estarmos abertos ao acontecimento, puramente, da vida, sem representações, sem símbolos, sem pensamentos. Mas, representamos, estamos tomados pela simbologia, pelo(s) ícone(s): seleção, no nosso caso, brasileira (Brasil, nação, mas que nação?). Estamos numa programação psicológica no tempo cronológico da partida. Ficamos possuídos nos primeiros 45min, depois no segundo, ficamos aprisionados, também no intervalos; caso se prorrogue, se "nossa" seleção estiver ganhando, torcemos para que o tempo seja maior, caso contrário, sofremos até o último instante até que o jogo, finalmente, acabe. Ficamos tristes quando perdemos. “Devemos acabar com o outro; triturá-lo, é a meta”. Parece. Mas, como? (!!!) De uma forma mais ininteligível. É ilário. Todos correm atrás de uma bola e tenta colocá-la numa rede. A bola, por sua vez, é protegida por um guardião. Se ele consegue segurá-la “muito bem”, se não, xingamo-lo. Uma ira é liberada. Porém, em se tratando do adversário, felizes ficamos, tocamos fogos de artifícios, pulamos, gritamos, queremos que o “mundo” nos ouça. Por que precisamos desses ritos de purificação? Purificação porque compreendo que se xingamos, gritamos, berramos, agredimos os outros, a nós também, não cuidamos do outro e perdemos completamente a noção do cuidado por pura e simplesmente necessidade de liberar energias, é talvez por precisão de “purificação”, como fazem as plantas, a noite, liberam gazes sujos e retiram do ambiente o saudável, como fazem inversamente durante o dia. Penso, então, que não só ao respirarmos estamos nesse mesmo processo dos vegetais, contudo ampliamos nossa necessidade, e precisamos liberar seja através de pulos, de gestos, de berros, de gritos, de risos ou de lágrimas, seja através da respiração. Precisamos trocar. Agora, o que o ambiente ganha com todo esse barulho infernal, essa energia enlouquecida, onde tudo é possível e provável? O que ganhamos e/ou perdemos? Não sei. Aliás, não sei de absolutamente nada

A Importância da Amizade

    Um dia, durante uma conversa entre advogados, me fizeram uma pergunta:

    - O que de mais importante você já fez na sua vida?

    A resposta me veio a mente na hora, mas não foi a que respondi pois as
circunstâncias não eram apropriadas.
    No papel de advogado da indústria do espetáculo, sabia que os assistentes queriam escutar anedotas sobre meu trabalho com as celebridades. Mas aqui vai a verdadeira, que surgiu das profundezas das minhas recordações:

    O mais importante que já fiz na minha vida, ocorreu em 08 de outubro de 1990. Comecei o dia jogando golfe com um ex-colega e amigo meu que há muito não o via. Entre uma jogada e outra, conversávamos a respeito do  que acontecia na vida de cada um. Ele me contava que sua esposa e ele acabavam de ter um bebê. Enquanto  jogávamos chegou o pai do meu amigo que, consternado, lhe diz que seu bebê parou de respirar e que foi levado para o hospital com urgência.

    No mesmo  instante, meu amigo subiu no carro de seu pai e se foi. Por um momento fiquei onde estava, sem pensar nem mover-me, mas logo tratei de pensar no que deveria fazer:

    - Seguir meu amigo ao hospital ? Minha presença, disse a mim mesmo, não serviria de nada pois a criança certamente está sob cuidados de médicos, enfermeiras, e nada havia que eu pudesse fazer para mudar a situação.

    - Oferecer meu apoio moral? Talvez, mas  tanto ele quanto sua esposa
vinham de famílias numerosas e sem dúvida estariam rodeados de amigos e familiares que lhes ofereceriam apoio e conforto necessários, acontecesse o que acontecesse. A única coisa que eu faria indo até lá, era atrapalhar.

    Decidi que mais tarde iria ver o meu amigo. Quando dei a partida no meu
carro, percebi que o meu amigo havia  deixado o seu carro aberto com as
chaves na ignição, estacionado junto as quadras de tênis. Decidi, então,
fechar o carro e ir até o hospital entregar-lhe as chaves.

    Como imaginei, a sala de espera estava repleta de familiares que os
consolavam. Entrei  sem fazer ruído e fiquei junto a porta pensando o que
deveria fazer. Não demorou muito e surgiu um médico que aproximou-se do casal e em voz baixa, comunica o falecimento do bebê.

    Durante os instantes que ficaram abraçados - a mim pareceu uma eternidade- choravam enquanto todos os demais ficaram ao redor daquele
silêncio de dor. O médico lhes perguntou se desejariam ficar alguns instantes com a criança. Meus amigos ficaram de pé e caminharam resignadamente até a porta.

    Ao ver-me ali, aquela mãe me abraçou e começou a chorar. Também meu  amigo se refugiou em meus braços e me disse:

    - Muito obrigado por estar aqui !

    Durante o resto da manhã fiquei sentado na sala de emergências do hospital, vendo meu amigo e sua esposa segurar nos braços seu bebê, despedindo-se dele. Isso foi o mais importante que já fiz na minha vida.

    Aquela experiência me deixou três lições:

    Primeira: o mais importante que fiz na vida, ocorreu quando não havia
absolutamente nada, nada que eu pudesse fazer. Nada daquilo que aprendi na universidade, nem nos anos em que exercia a minha profissão, nem todo o racional que utilizei para analisar a situação e decidir o que eu deveria fazer, me serviu para naquelas circunstâncias: duas pessoas receberam uma desgraça e nada eu poderia fazer para remediar. A única coisa que poderia fazer era esperar e acompanhá-los. Isto era o principal.

    Segunda: estou convencido que o mais importante que  já fiz na minha  vida esteve a ponto de não ocorrer, devido as coisas que  aprendi na universidade, aos conceitos do racional que aplicava na minha vida pessoal assim como faço na profissional. Ao aprender a  pensar, quase me esqueci de sentir. Hoje, não tenho dúvida alguma que devia ter subido naquele carro sem vacilar e acompanhar meu amigo ao hospital.

    Terceira: aprendi que a vida poder mudar em um instante.

    Intelectualmente todos nós  sabemos disso, mas acreditamos que os infortúnios acontecem  com os outros. Assim fazemos nossos planos e imaginamos nosso futuro como algo tão real como se não houvesse espaços para outras ocorrências. Mas ao acordarmos de manhã, esquecemos que perder o emprego, sofrer uma doença, ou cruzar com um  motorista embriagado e outras mil coisas, podem alterar este futuro em um piscar de olhos. Para alguns é necessário  viver uma tragédia para recolocar as coisas em perspectiva.

    Desde aquele dia busquei um equilíbrio entre o trabalho e a minha vida.

    Aprendi que nenhum emprego, por mais gratificante que seja, compensa perder férias, romper um casamento ou passar um dia festivo longe da família.

    E aprendi, que o mais importante da vida não é ganhar dinheiro, nem
ascender socialmente, nem receber honras. O mais importante da vida é ter tempo para cultivar uma amizade.


                                     Bulling

 O bullying é um ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitiva, normalmente é praticado por pessoas mais velhas ou por pessoas que se sentem superiores aos outros. Os indivíduos que praticam Bullying têm como objetivo intimidar ou agredir outro indivíduo incapaz de se defender. bullying é um comportamento agressivo e negativo, é executado repetidamente.
Quando alguém chama nomes ou insulta outra pessoa repetidamente, trata-se de bullying psicológico. Quando alguém dá um pontapé a outra pessoa, todos os dias, estamos perante uma situação de bullying físico.
Na minha opinião, o bullying é um ato de pura imaturidade, só as pessoas que se acham as melhores fazem este ato de covardia. Mas o bullying não nasce do nada, os praticantes podem sofrer desse tipo de agressão em casa ou na escola, pelos próprios pais ou pelos professores. Muitas vezes essas pessoas também foram vítimas de bullying.
As vítimas ficam com medo e não dizem a ninguém, depois, no dia seguinte, repete-se, e assim sucessivamente.
                       Cabeça quente arma na mão

O sargento da polícia militar Jorge, de 48 anos, vai as lágrimas ao relembra uma tarde, em 2001, em que agiu para evitar um assalto e virou alvo dos bandidos. Não morreu porque rolou varias vezes no chão sob a chuva de tiros. Quando ficou de pé não era e jamais voltaria a ser a mesma pessoa.
Porem, ao invés de reconhecimento da parte de seus superiores sobre o dever comprido, Jorge diz ter sido tratado com desdém por seu comandante, que levantou contra ele a suspeita de conivência com os assaltantes acusação descartada pelo Ministério Público. Arrisquei minha vida e, em troca, vi minha honra ser jogada na lama.